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As três leis universais do amor

As três leis universais do amor


O amor é um sentimento poderoso. Por meio do amor é que se estabelecem as conexões humanas mais profundas e por ele também um indivíduo pode se transformar e se desenvolver. Mas só o amor não basta. Mesmo porque, como afirma o médico e psicoterapeuta sistêmico Mario Koziner, “o amor é como a água, pode matar a nossa sede, mas pode também invadir a nossa casa e pode nos afogar”. Em outras palavras, o amor – quando saudável - conduz todas as pessoas para uma vida feliz, próspera e sadia, entretanto, quando o amor é doentio promove a infelicidade, o sufocamento, as doenças e os desajustes que nos tornam infelizes, enfermos e incapazes de agir.


Esse sofrimento, segundo o criador da abordagem sistêmica, Bert Hellinger, ocorre porque nós ignoramos ou infringimos, mesmo que inconscientemente, as leis universais ou “as ordens do amor”. Hellinger observou que os seres humanos, ao nascerem, não herdam apenas o patrimônio genético de seus pais, mas crenças, valores e comportamentos que fazem parte da comunicação sutil de cada sistema familiar – o primeiro e o mais importante sistema na vida de uma pessoa –, os quais são reproduzidos por amor e fidelidade pelos novos membros.


Essas leis agem simultaneamente em nossas vidas, garantindo a saúde de nossas relações, digamos assim. São elas: a lei do pertencimento, a lei da ordem e a lei do equilíbrio.


1ª Lei: Todos têm igual direito de pertencer


Todos têm direito a pertencer ao seu sistema, incluindo aqueles que têm atitudes condenáveis, que foram abortados ou não foram assumidos. A exclusão de um membro traz dor e sofrimento à família por meio da repetição inconsciente de episódios cometidos anteriormente. Para que haja cura, todos devem ser verdadeiramente aceitos.


2ª Lei: Os mais antigos vêm primeiro


A lei da ordem diz respeito à ordem natural das coisas, logo, quem veio primeiro ao mundo tem prioridade sobre os mais jovens. O irmão mais velho é maior que os menores, os pais são sempre maiores que seus filhos e os avós sobre todos os seus descendentes. Quando essa ordem é invertida, ocorre muito sofrimento emocional. São exemplos dessa inversão situações como quando os filhos sentem que têm mais poder ou autoridade que os pais ou quando ocorre um segundo matrimônio e o primeiro casamento, por mais difícil que tenha sido, não é respeitado e legitimado pelas novas relações estabelecidas pelos cônjuges.


3ª Lei: Dar e receber amor


A lei do equilíbrio preza pela troca saudável entre o dar e o receber amor, porém, esta relação é diferente entre os familiares. Entre pais e filhos, os primeiros dão amor e os filhos recebem, sem terem a obrigação de devolvê-lo. Entre o casal, é preciso saber receber o amor do seu parceiro e dar amor de volta. Muitas pessoas passam por problemas sérios quando essa lei é desrespeitada, seja porque os pais exigem o retorno do amor dado ao filho, seja porque não são correspondidos em sua relação conjugal. Essa situação evidencia um desequilíbrio que precisa ser tratado.


Nas constelações familiares, os facilitadores conseguem identificar a desordem ocorrida no sistema do constelado e tratar os pontos que necessitam de harmonia. Com essa técnica terapêutica, pode-se ampliar a consciência sobre a forma como as relações familiares estão funcionando e, a partir disso, reorganizar o sistema para que o amor entre os membros volte a fluir de modo saudável.


O próximo workshop de constelações familiares ocorrerá no dia 24 de agosto, das 13h às 20h30. Informações, pelo telefone: (19) 98387.9041.


Uma vida feliz e saudável está à sua espera!