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O medo

Constelar essa questão pode trazer harmonia para si e para a família


Uma das definições de medo é “sensação desagradável desencadeada pela percepção de perigo real ou imaginário”. É um instinto primário, imprescindível à sobrevivência de nossa espécie, que nos põe em alerta. Mas também pode nos paralisar.


Nos versos da canção “Miedo”, Lenine define o medo como “uma linha que separa o mundo, uma casa aonde ninguém vai”. “O medo é como um laço que se aperta em nós, o medo é uma força que não me deixa andar”.


Isso porque o medo é uma energia tão poderosa quanto o amor, mas ao contrário desta, que se torna um canal para o bem-estar, aquela intoxica as emoções, deprime e ceifa o vigor que nos impulsiona para a vida.


Apesar de as causas do medo serem muito pessoais e compreensivelmente dolorosas, precisamos entender que ele passa a ter uma função em nossa vida. Essa energia, portanto, não deve ser ignorada. Apenas quando se permite olhar para ela e, portanto, para a dor que a gerou, e acolhê-la, é que se pode trata-la e curá-la.


Na visão sistêmica, uma das explicações para a origem do medo é compreender situações de exclusão do passado familiar, como membros que se separaram em razão de guerras, por exemplo. Traumas gerados logo na primeira infância também podem desencadear medo e insegurança, além de situações de risco à vida.


Uma das formas de tratar o medo profundamente é constelar essa questão, pois a técnica possibilita compreender a finalidade dessa energia na vida do constelado e sua origem, isto é, se é realmente fruto de situações atuais ou se é uma herança trazida de gerações passadas.


O medo é um dos temas do Grupo de estudos e práticas terapêuticas de Consciência Sistêmica, cujos encontros ocorrem às quartas, das 19h30 às 21h30, e dos Workshops de Constelações Familiares, realizados mensalmente, aos sábados, das 13h às 20h30.


Venha conhecer e participar. Uma vida mais feliz e saudável está à sua espera!