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O que as doenças falam sobre nós (Parte 2)

A Psicossomática mostra que o local afetado reflete dificuldades emocionais específicas


Muitos pacientes que passaram por doenças graves, como câncer ou depressão, chegaram ao final de sua experiência transformados. Alguns, inclusive, entendem essa vivência como essencial para realizar mudanças em si mesmos ou no seu dia a dia que eram incapazes de fazer anteriormente.


Sem dúvidas, experimentar a doença, por mais simples que seja, nos traz desconforto e sofrimento. Contudo, essa é a forma que o inconsciente encontra de se comunicar conosco e mostrar, primeiro, que nossos pensamentos estão destruindo o corpo físico, e, segundo, que é preciso olhar cuidadosamente para traumas do passado e resolver tais conflitos.


E para a nossa sorte, muitos estudiosos pesquisaram o local onde a enfermidade se instala e identificaram um padrão que a relaciona com determinados sentimentos ou certas dificuldades emocionais. Veja alguns exemplos:


Cabeça: pessoas demasiadamente intelectualizadas ou muito racionais, que buscam excluir as emoções de suas vidas, tendem a sentir muitas dores de cabeça. Excesso de autocrítica e medo também costumam se manifestar nessa região.


Pescoço: região que conecta a razão (cabeça) e os sentimentos (corpo). Dores ou lesões no pescoço costumam se relacionar a excesso de rigidez, ao medo de ouvir verdades com as quais não concorda ou que ignoram situações desconfortáveis ou invés de enfrenta-las.


Sobrepeso: o corpo utiliza a gordura como uma forma de se proteger de um ambiente ou de pessoas hostis pois sente-se indefesa diante da sociedade ou da vida. Relaciona-se também a desejos reprimidos e objetivos não atingidos.


Dor nos quadris: medo de agir


Dor nos joelhos: orgulho, dificuldade em aceitar a realidade


Dor nas mãos: falta de conexão com as pessoas à sua volta


Alergia: estresse à convivência com pessoas autoritárias, que causam sufocamento


A lista poderia ser infinita, mas uma coisa é certa: toda doença tem a finalidade de ensinar algo sobre nós mesmos.


Portanto, por mais difícil e doloroso que seja o caminho da cura, vale a reflexão sobre o que se pode aprender durante esse processo e até mesmo investigar, a partir da Psicossomática ou da abordagem sistêmica, o que a doença tem a dizer sobre nós.


Esse tema faz parte do grupo de estudos e práticas terapêuticas de Consciência Sistêmica, cujos encontros são às quartas, das 19h30 às 21h30, e nos Workshops de Constelações Familiares, que ocorrem mensalmente, aos sábados, das 13h às 20h30.


Venha conhecer e participar. Uma vida mais feliz e saudável está à sua espera!